quinta-feira, 30 de junho de 2016

CATÓLICOS DE BRASÍLIA EM FESTA - Procissão em homenagem ao Dia de São Pedro leva centenas de fiéis às ruas de Brasília Teimosa

Foram cerca de 2,5 quilômetros de caminhada da Colônia Z1 de pescadores até o cais, de onde saiu a procissão fluvial.
Publicado em 29/06/2016, às 20h30

São Pedro é o último dos santos juninos, encerrando as comemorações religiosas do período.  / Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
São Pedro é o último dos santos juninos, encerrando as comemorações religiosas do período.
Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
Editoria de Cidades 

Conhecido como "porteiro do reino dos céus", o último dos santos juninos fechou com chave de ouro as comemorações religiosas da temporada festiva. Centenas de fiéis participaram, na tarde desta quarta-feira (29), da tradicional procissão em homenagem ao Dia de São Pedro, padroeiro dos pescadores, no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife.
Foram cerca de 2,5 quilômetros de caminhada da Colônia Z1 de pescadores até o cais, de onde saiu a procissão fluvial. Em água e terra firme, uma celebração de fé envolveu devotos de todo o bairro. 
Para o seminarista Humberto Castelo Branco, organizador do festejo há quase uma década, o dia foi de gratidão. “Todas essas pessoas estão aqui porque são agradecidas por todas as bênçãos concedidas durante o ano inteiro. São Pedro é padroeiro e amigo da comunidade”, afirmou. 
Quem nunca havia participado da procissão, como a doméstica Rejane Freire, que completou 52 anos nesta quarta-feira, se encantou com a festa. “Eu ouvia falar, mas nunca tinha participado. É uma alegria muito grande comemorar meu aniverário aqui, sou muito devota de São Pedro”.

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Canções e orações foram entoadas durante todo o cortejo. Pétalas de rosas foram distribuídas aos fiéis para que prestassem homenagem à imagem do santo padroeiro. O ritual tem mais de 50 anos de história. 
Aos 85 anos, Maria Odete Silva conhece o trajeto muito bem. “Desde meus 8 anos participo de celebrações. Acompanhei todas as procissões. Venho aqui para agradecer a Deus”, contou. 
Tantas décadas depois, a idosa não perdeu o brilho no olhar nem se deixou abalar pelas dificuldades impostas pela idade. Odete cantou e orou durante todo o percurso. “Isso aqui é a coisa mais linda da vida!”, emocionou-se. 

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